27 de jun. de 2010

Tempo













quando abri os olhos fluidos folhas murmuraram estações
sonetos tristes troncos sombras dissonantes rendilhavam a luz
– do arco-íris apenas o inverno ainda escorria entre os cílios –
pousaram leves tons mais rubros que a memória
no pranto incessante intermitente ardente que ofuscava
entre o interlúdio interlúnio intersonho a fresta


e vi – e vi a vida entrelaçada ao dia como o inverso do som –
ainda vida entanto e o gesto estremeceu alguns mínimos novos tons

Um comentário:

Anônimo disse...

Tao bonito!

Baila a renda, entre a fenda e o violino.

Ave, Palavra!