Com a
Boca no Gargalo; Serpentina, Adeus; Eu sou mais eu; Desapego Intencional;
Plantando Milho na Pedreira... restos furibundos, vozes longínquas que deixei
prá trás na virada da noite da quarta-feira de cinzas de carnaval.
Reencontro-me já formada- aqui neste salão binário, um sim, um não, um sim, um
não, repicar em surdos-mudos - em foto, nos desenhos de Duayer e nos pontos e
despontos de Adriana. Tantos filtros digitais não permitem sentir meus brilhos,
a maciez de minha pele nesse primoroso linho belga. Com este não concorro, não
sou máscara, sou quase uma dama fiorentina, confeitada de confetes a esconder
minha careca.
22 de fev. de 2015
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