Sem jeito, mesmo incomodada, escolho o algodão e mancho e pinto, lançando borrifadas de álcool e água, no pano pendurado no varal. Com pincel, mais chinfrim que possa existir, faço uns traços de árvores, bem rudes, bem árvores, longilíneas alturas. E eis que surge um pássaro, sem nome, sem asas, uma ave que corre delgadamente, entre nódoas e dores.
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