Monogramas feitos para enlaces matrimoniais. Riscos copiados
das velhas revistas da DMC, importadas por livrarias brasileiras. As marcas
entrelaçadas foram delicadamente bordadas em linho, cambraias, toalhas (de
lavabo e de mesa) adamascadas, guardanapos, lençóis de percal ou nos simples
panos de prato. Seja pelos vestígios dos riscos impressos nas revistas, seja
pelos bordados ainda existentes em peças variadas que resistiram ao tempo, seja
pelos pontos que compõem nossa memória, pouco sabemos da vida de mulheres e
homens que nos idos das décadas de 30 e 40 do século XX uniram-se pelas tramas
do tecido. A bordadeira conta histórias, mais que um conto, muito além do que um ponto.
Adriana Gragnani maio 2015
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