De um belo galo cacarejante, de um reinado glorioso e único,
fui reduzido a um reles guardador de pé de taça! Não me importa saber-me quase imortalizado
em linho português, se moldado em linha fina e de bom gosto ou se já tenho mais
de 7 décadas! De mandante de poleiro, dono
exclusivo de território, de onde cacarejava minhas vontades, virei tapetinho
servil de um simples vítreo, material inorgânico, suporte para água ou para vinho.
Não desperto mais quem dorme, nem de relógio me vejo útil. Guardador de pé de
taça? Ora! Prefiro ter minhas penas em travesseiro, assombrando pela noite a
pessoa que me fez tão imbecil!!!
22 de jul. de 2017
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário