Janela
Janelinha
Sem porta e campainha.
E na versão do Sérgio Mudado:
Janela
Janelinha,
A pedra do bodoque
É a sua campainha.
E na versão de Célia, de Rose e de Faminta, premiadas após o Primo e Único Concurso Balada para uma Casa Torta:
Balada de Célia
Balada “de uma sentada”.
Ora, ora
Se era torta
A casa que não tinha porta?
Se torta era
Pouco importa.
Problema mesmo
- quem o suporta?
Ficar dentro dela
Querendo sair.
Olhar à janela
Pensando em fugir.
E bem lá no fundo
Com a mão quase morta
Cavar um buraco
Traçar uma rota
E a cada segundo
Inventar uma porta.
Balada de Rose
Janela iluminada foste um dia,
Sentinela de chegadas e partidas.
Hoje, olho suas vidraças estilhaçadas
E só o vazio me espia...
Balada de Faminta
Com a pedra
Quebrei,
(num instante)
O vidro quebrado.
E, com ele
No vento,
A minha (imensa) vontade.
Janela, querida.
Abra o céu encantado!
D’alma faminta,
Gelada......
Coitada!
Dá-me a chance, amiga,
(ainda infindada)
Um desfrute da carne:
O Podrão escancarado....
E aí, engolir inteirinho...
De uma só vez,
Só, solitária!!!
4 comentários:
Só um olhar muito delicado pode fazer este registro...
Beijinho,
nin.
Janela
Janelinha,
A pedra do bodoque.
É a sua campainha.
Brô,
Adorei a iniciativa. E as poesias.
Moças talentosas, vocês.
Beijo.
Seminova
PS.: eu amo seu blog!
adorei a idéia, o concurso tudo
bjs
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